quinta-feira, março 23, 2006

Modas e Modas

Ora viva, Fernando Carvalho!
Não haja dúvida de uma coisa. Na questão do Metro, se compararmos as posturas dos três responsáveis máximos das Câmaras envolvidas neste assunto, Fernando Carvalho foi o que ainda teve maior coerência. O de Coimbra, preocupou-se só com Coimbra, a de Miranda do Corvo, preocupou-se mais em alianças com o mais poderoso (Coimbra), não revelando, na nossa opinião, sensibilidade para entender que são mais semelhantes os problemas do seu concelho e o nosso, do que com os de Coimbra e que, por isso, deveria ter havido mais (houve?) diálogo com a Lousã.
Para nós, Em cima do Trevim, a melhor solução e chamem-lhe o nome que quiserem chamar, é que aos utentes lhes seja proporcionado um transporte, mais rápido, mais confortável e mais seguro.
Entretanto, cá pela Lousã, não podemos deixar de destacar o alto nível das preocupações dos nossos políticos, como por exemplo, a tal história da falta de condições de trabalho de uma ou duas secções da Câmara Municipal da Lousã, com direito a notícia nos meios de comunicação.
Vejam lá se concordam connosco. Este assunto, independentemente de se confirmar ou não, não deveria ser discutido e tratado internamente? Para quê, levar isto para a Comunicação Social?
Mas reparem, se os do PSD, na nossa opinião fizeram mal, os do PS também responderam da pior forma ao convidar a população a ir visitar as tais secções. Nós declinamos o convite. Aceitar, seria também fazer parte desta palhaçada que não tem outro nome.
O que sinceramente estamos a pensar fazer, é uma carta à Inspecção de Trabalho sobre as condições de trabalho do pessoal das Finanças da Lousã. Ali há excesso de luminosidade natural e artificial que até dói a vista. Que dizem? Já que está na moda…

Por falar em moda, moda (parece que a palavra moda está na moda; já escrevemos quatro vezes moda, quer dizer, cinco). Bom, como dizíamos, está na moda a criação de… Confrarias.
Lá se junta um grupo de pessoas que quer fazer umas farras, a desculpa a dar em casa pela sua ausência é mais ou menos justificada, veste uma roupinha e um chapéu a condizer para a cerimónia e aí está. Muita alegria e convívio saudável.
Ainda recentemente foi criada mais uma, ali em Miranda do Corvo, a da Geropiga, com direito a foto num jornal regional, para dar exemplo aos jovens como é bom estar de copo na mão.
Aliás, sobre Confrarias, está no mínimo curioso o artigo em http://migueldias.blogs.sapo.pt/arquivo/938522.html.
Não sei como é que ainda ninguém se lembrou da Confraria do Morangueiro. Se calhar até já existirá, tal é a moda. E a confraria do Peixinho do Rio? (pegue nisto Senhor Presidente da Junta de Freguesia de Foz de Arouce). Haverá muitas outras sugestões que nos ocorrem e que vos ocorrerão, estamos certos.
Pois é! Já sabem como devem fazer. Se querem uma boa desculpa para se ausentarem periodicamente de casa para uns comes e bebes, associem-se a uma confraria.

Despedimo-nos por agora. Voltaremos quando for oportuno, talvez quando tivermos certos elementos relacionados com a política autárquica a nível da cultura e gestão de pessoal. É possível que venhamos a ter matéria interessante. Se não tivermos, outros assuntos haverá de certeza.

Até breve.