sexta-feira, fevereiro 17, 2006

Simplesmente rotinas. Pois, que remédio.

Aos nossos leitores, principalmente a todos aqueles que nos visitam e que de forma construtiva contribuem com os seus comentários, os nossos pedidos de desculpas por estarmos tanto tempo “parados”.
Mas, também não nos podem levar a mal, porque há sectores da sociedade lousanense, público e privado, que também estão a ter o mesmo ritmo que nós, Em Cima do Trevim.
E nós, ainda teremos o frio que se fez sentir, como pretexto.
Não quisemos destoar.
Mas durante este momento de “ausência”, houve várias questões, algumas delas não sendo novidade para ninguém, não deixam, no entanto de ser preocupantes.

Vem aí, ao que tudo indica a Variante de Foz de Arouce. Óptimo!
Saímos da Lousã, atravessamos a dita cuja, e depois? Entramos na estrada do suplício ou caminho dos mártires.
Um caso de urgência com necessidade de ir a Coimbra. Tem duas soluções: ou aguenta, aguenta e volta a aguentar e vai contribuindo para arranjar uma úlcera no estômago ou toca a transgredir. Se optar por esta solução, transgride uma, duas, três vezes? Era bom, era. E quem é que não cumpre? Pois é! Somo todos nós, que prevaricamos.
Porque é que não há uma comissão de utentes da EN (Estrada Nacional?!?!) 17?
Com acessibilidades ferroviárias e rodoviárias destas, como pode haver desenvolvimento? Isto é um problema (enorme, consideramos nós) para toda a região que se avista Em cima do Trevim (nós estamos de costas voltadas para os “Judas”.
Ah! Se optar pela primeira solução, mais cedo ou mais tarde vai fazer uma visita ao Centro de Saúde e aqui poderá levantar-se outro problema. As dores de estômago podem acontecer de noite. Neste momento, tem quem o atenda. No futuro, não se sabe e lá volta outra vez à estrada do suplício que, mesmo que esteja com pouco trânsito, pode sempre acontecer que onde pode ultrapassar lhe apareça uma ou mais viaturas em sentido contrário e lá temos a úlcera a agravar-se ou terá que transgredir… o resto já sabe.
Não será altura de se saber o que vai acontecer às urgências nocturnas do Centro de Saúde, de forma clara e assim evitar-se especulações? Nós, Em cima do Trevim, julgamos que sim.

Sinceramente, já estamos fartos da Perspectiva do Trevim, o de Baixo. Não do espaço criado, que até consideramos ter sido uma boa iniciativa, mas pela rotina criada pelos seus escribas e pelos critérios de quem lá pode escrever. Já aqui tínhamos questionado se a Lousã não é muito mais do que Câmara, poder, oposição, “etcetera” e tal.
Não será também importante que a Perspectiva do Trevim, o de Baixo esteja ao alcance de pessoas como Presidentes de Entidades Culturais, Recreativas, Desportivas, Sociais, entre outras. Ora pensem lá nisso. Se calhar, têm mais representatividade e muito mais a dizer sobre a Lousã, do que algumas pessoas ligadas a determinados partidos, cuja representatividade na Lousã é escassa. E já que estamos em democracia, onde está a escrita de elementos ligados a outros partidos que não o PS, PSD, CDU, BE, PP?

Vão fechar escolas. Matas e Prilhão. Antes de se começarem a digladiar, pensem no que é melhor para os miúdos. Isto não deve ser uma questão política, mas sim de carácter exclusivamente educativo. Nós, Em cima do Trevim, não temos consenso sobre este assunto. Tomamos posição? Não. Vamo-nos informar: Ler e ouvir o que dizem os especialistas da matéria. Os putos estão primeiro.

Também já aqui dissemos que não pretendemos comentar os comentários que aqui vão sendo colocados (o que não quer dizer que não possa vir a acontecer), mas permitam-nos o seguinte reparo e que tem a ver com a questão dos Bombeiros. Tentem colocar-se à margem e leiam os comentários (que escreveram ou não) sobre os Bombeiros. Digam lá se não parece uma guerra de comadres, de invejas, ódios pessoais escondidos, sabe-se lá que mais. É triste. Simplesmente muito triste. Parem se faz favor. Nós, Em cima do Trevim, não vamos recorrer à “ferramenta da censura”. Já o fizemos uma vez, infelizmente, devido ao tipo de linguagem utilizada e outro tipo de “boicotes?” e mesmo assim consideramos que seria melhor deixar a via sempre livre.
Entendam que não queremos dizer que os Bombeiros não possam ser aqui discutidos. Tudo pode estar em causa. Não, é na forma como tem sido. Agora, a decisão é vossa.

Já que fizemos referência a uma guerra de comadres, muito dificilmente cometeremos um erro, se afirmamos que até ao final deste mandato autárquico, isso vai acontecer nos nossos políticos… e para todos. Agora ainda é cedo, mas já há sinais, decifráveis para os mais atentos.

Para terminar, uma adivinha: quem é a personagem política que deve andar muito preocupada com a sua situação profissional (não, não vai ser despedida) e que a pode vir a obrigar a trabalhar, na verdadeira acepção da palavra, já este ano? Ora pensem lá um bocadinho… pois, é essa mesma. Fácil, não foi?
Até breve.